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quarta-feira, 23 de junho de 2010
VALORES MATRIFOCAIS!
As grandes religiões atuais são baseadas em figuras e princípios masculinos. Deus, sacerdotes, teólogos e a maioria dos santos, profetas e iluminados são homens ou são figurados como homens.
Grandes religiões como a Cristã, Islâmica e Judaica confrontam-nos com uma longa sucessão de figuras paternas e de valores patriarcais. Esta ênfase do masculino estende-se a todos os domínios da sociedade ocidental: a inteligência analítica, o raciocínio linear, a frieza e o controle de sentimentos, a força física, a capacidade de domínio são valores mais considerados do que a intuição, a beleza, a compreensão e a capacidade de exprimir e partilhar sentimentos.
Durante séculos ou mesmo milênios, sobretudo na civilização judaico-cristã, os valores femininos foram relegados para um segundo plano, chegando mesmo a serem identificados com o mal, com o demônio. Esta situação deixou as pessoas, principalmente nos países protestantes, cujas Igrejas não incluem o culto de Maria ou dos santos, sem uma referência feminina, sem algo que defendesse, apoiasse e permitisse a expressão dum conjunto de sentimentos que dificilmente se encaixa numa religião patriarcal.
A sociedade Celta era Matrifocal, isto é, o nome e os bens da família eram passados de mãe para filha. Homens e mulheres tinham os mesmo direitos, sendo a mulher respeitada como Sacerdotisa, mãe, esposa e guerreira, participando das lutas ao lado dos homens.
O culto da Grande Mãe e do Deus Cornífero predominaram nas regiões da Europa dominadas pelos Celtas, até a chegada dos romanos, que praticamente dizimaram as tribos Celtas, que já estavam sofrendo com a influência do patriarcado. Porém, em muitos lugares, a religião da Grande Mãe continuou a ser praticada, pois havia certa tolerância por parte dos romanos, chegando certos ramos da BRUXARIA a incorporar elementos do Panteão Greco-Romano, especialmente na BRUXARIA Italiana.
É importante perceber que não somente entre o povo celta os valores matriarcais eram trabalhados, mas em praticamente todos os povos do passado a mulher era vista como sagrada, a capacidade de gerar filhos, de se purificar todos os meses através da menstruação, sua sensibilidade, sua coragem em proteger seus filhos e maridos... As mulheres tinham um papel de destaque no comando da casa, nas atividades dentro de seus lares os homens agiam de acordo com o que elas estipulavam, o respeito prevalecia, o homem e a mulher do passado viviam em igualdade de valores, cada um tendo suas obrigações e organizando suas famílias e tribos, não havia esse desequilíbrio, ninguém era melhor ou mais sagrado, ambos eram essenciais à vida.
Foi somente na Idade Média que a BRUXARIA foi relegada às sombras com o domínio da Igreja Católica e a criação da Inquisição, cujo objetivo era eliminar de vez as antigas crenças, que eram uma ameaça a um clero muito mais preocupado em acumular bens e riquezas do que a propagar a verdadeira mensagem de Jesus.
O PAGANISMO propõe-se a recuperar a complementaridade entre homem e mulher, entre macho e fêmea, simbolizado no Deus e na Deusa, que não são superiores um ao outro, mas que se complementam. Dentro do PAGANISMO a WICCA dá à Deusa um papel preponderante, quer nas suas práticas quer nos seus mitos, criando assim o seu principal símbolo e mostrando a sua importância fundamental quer para as mulheres quer para os homens.
QUEM SOU EU??
SOU UMA PESSOA DO BEM COM A VIDA, COM MUITAS HISTÓRIAS REAIS PRA CONTAR, MINHAS VIVÊNCIAS, EU SOU EU!! SE QUIZER SABER MAIS SOBRE MIM ENTRE EM CONTATO!
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